segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Solidão é um silêncio medonho,
do tamanho do próprio ser, que enche
a alma, muitas vezes sem um porque.

Solidão é como um barco naufragado,
sem um porto para ancorar, que vagueia
sem rumo, perdido em alto mar.

Solidão é caminhar conversando com
própria sombra refletida, e na loucura
de cada passo saber que esta sombra
tem vida.

Solidão é chuva fina em dias de frio,
é observar da vidraça os pingos caindo
até formarem um rio.

Solidão não tem chão,
não tem fundo...
é buraco profundo...
criado no coração.

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